remediando

em busca da felicidade


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remediando – Se faz sentir faz sentido (na vida pessoal)

Muita gente pode pensar que só o que faz sentido são as decisões feitas com a razão, conheço muitas pessoas que pensam assim, – profissionalmente até eu penso assim. Elas acham bobagem – em qualquer área de suas vidas – essa coisa de ouvir o coração, a intuição. São pessoas completamente racionais e simplesmente não acreditam no poder da emoção, pelo contrário, elas acreditam que as emoções só atrapalham. É verdade que em determinadas situações quanto menos emoção melhor, mas sempre?

Eu mesma sou uma pessoa muito racional, principalmente profissionalmente falando, pois nesta área acho que devemos saber separar as coisas; mas na vida pessoal penso que é diferente, somos seres humanos com os mais variados sentimentos convivendo com outros seres humanos que também sentem coisas diversas. E aí eu pergunto: será possível que estas pessoas consigam ser racionais em todas as ocasiões? Será que só consigam agir pela razão em todas as áreas da sua vida? Pode ser uma defesa talvez ou sei lá o quê… às vezes fica difícil entender.

Difícil entender como alguém consegue agir apenas pela razão mediante situações que provocam as mais diversas sensações. Difícil entender como alguém consegue não se emocionar com fatos que me fariam chorar por dias. Mas elas não sentem ou não demonstram? Minha intuição apostaria na segunda opção, mas intuição é só questão de opinião. Viver sem emoção me parece, no mínimo, estranho. Alguém me explica como separar razão da emoção – na vida pessoal – , como não se emocionar ao ouvir o coração pulsar? Viver é sentir! E se algo ou alguém te faz sentir é porque faz sentido.


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remediando – Feliz por nada

Quem gosta de uma leitura leve, gostosa e simples deveria ler “Feliz por nada” da escritora Martha Medeiros. São crônicas deliciosas com uma pitada de bom humor e uma dose generosa de simplicidade. Ela escreve sobre temas do dia a dia como ninguém e consegue colocar no papel fatos e pensamentos complexos de uma maneira simples e de fácil leitura.

São crônicas que nos fazem pensar, sorrir, refletir, concordar, discordar, viajar… Numa delas, intulada Saúde Mental, ela escreve algo que me fez pensar: “… o sujeito de boa cuca não é aquele que pensa de forma militarizada. Não é o cara regido apenas pela lógica e que se agarra firmemente em suas verdades imutáveis. Esse, claro, é o doente…. O sujeito com a mente confusa é um cara assustado, que se algemou em suas próprias convicções e tenta, sem sucesso, se equilibrar em um pensamento único, sem se movimentar. Já o sadio, baila sobre o precipício.”

E o que isso significa? Significa que a nossa ilusão de segurança, constância e previsibilidade não existem! Quer dizer que não temos poder nenhum.. pois é, nenhum! Isso assusta? Se assusta!!

E eu? Vivendo e aprendendo, aprendendo a dançar sobre precipícios.