Religião é sempre um assunto delicado e minha visão um tanto aberta das coisas ainda choca muita gente, vivo quebrando paradigmas (paradigma = modelo ou padrão), portanto se você não aguenta opiniões contrárias à sua é melhor nem continuar lendo este texto, pois poderá ter um infarto. É a minha opinião e não significa que eu esteja certa, só significa que eu penso diferente da maioria e eu gosto de ser assim. É importante também registrar aqui que religião é diferente de religiosidade, talvez uma seja até o oposto da outra. Falo mais sobre essas diferenças relevantes neste post: https://remediando.wordpress.com/2012/02/22/remediando-religiosidade-ou-religiao-eis-a-questao/
Na minha opinião as religiões muitas vezes separam as pessoas. Elas se preocupam demais em seguir dogmas e repetir textos decorados em seus cultos e esquecem o essencial, a religiosidade. Elas ficam numa disputa de ego entre si por suas ovelhinhas fiéis e esquecem de se respeitar mutuamente. Elas estão paradas no tempo, não evoluem. Continuam a manipular as pessoas através do pecado, o pecado que age através da culpa e as pessoas deixam de viver coisas maravilhosas porque acham que é pecado, não beijam, não dançam, não vivem uma vida a dois sem casar, etc etc etc porque acham que tudo é pecado. O pecado aniquila, priva a liberdade, prende as ovelhas. Não deveríamos deixar de fazer algo porque é pecado, mas sim porque sabemos que é errado, simples assim! Se fizermos algo que nos faz feliz e isso não nos prejudica nem prejudica outrem, então não é pecado, aliás, nada é pecado, algumas coisas só são erradas.
É só você falar ou publicar algo desse tipo ou que vai contra o que as ovelhas acreditam que já caem sentando o pau. Já expressei minha opinião algumas vezes em redes sociais e fui ferozmente desrespeitada pela intolerância desse povo. Se você disser que é ateu então, tá perdido! Vão te escrachar e tentar te converter. Fica nítido que quanto mais alienado religiosamente mais intolerante a pessoa é e menos respeito ela tem pelas pessoas que pensam diferente dela ou da maioria.
Não gosto de rótulos, mas eu diria que sou uma pessoa agnóstica, não duvido que exista algo superior, mas acredito que a mente humana é muito limitada pra compreender o sobrenatural. Acredito em Jesus Cristo e em suas lições de vida, mas não personifico um Deus como a maioria das pessoas o faz, elas acreditam que o Deus delas tem aparência humana, tem barba, bigode, etc, enfim, elas o personificam. Eu, por outro lado, acredito em algo superior muito maior, não personificado, acredito numa energia superior. Creio que todos nós temos energia e que essa energia é muito poderosa, que ela tem o poder de atrair ou afastar certas pessoas ou fatos de nós dependendo da energia que emanamos. Energia então seria o meu Deus? Talvez, pode ser.
Acredito no poder das nossas ações, jamais deveríamos colocar a culpa de nossos problemas na vida ou nas pessoas ou em um Deus, seria muito mais maduro nos responsabilizarmos pelas consequências de nossas próprias escolhas. Minhas escolhas e ações seriam então a minha religião? Talvez, pode ser.
É por isso que penso que o mundo precisa de menos religião, menos intolerância; nós precisamos é de mais atitudes responsáveis, assertivas e amorosas. É isso! O mundo precisa de mais amor e mais respeito às diferenças. Precisamos nos responsabilizar pelos nossos atos e parar com essa história de que foi Deus que quis assim. Quem faz nosso destino somos nós. Pare de comer pra ver se você não morre!
Minha mente aberta te choca? Pois o que me choca é a mente retrógrada e intolerante da maioria dos religiosos, que têm uma mente óbvia, alienada, uma mente presa pelo pecado que só repete o que os jesuítas vieram pregar aqui há 500 anos. Como diria Freud ‘quanto mais longe da religião mais feliz o homem’ e eu ultimamente tenho concordado com ele plenamente.
Direitos Autorais: O autor se resguarda através da lei 9.610/98 que protege a criação intelectual, sendo que quaisquer destes posts publicados neste blog, quando compartilhados, deverão conter em seu rodapé a indicação de autoria: por Graziela Antunes