remediando

em busca da felicidade


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remediando – Uma Titã com Nome de Guerreira

Nossa! Faz tempo que não passo por aqui. Ando estudando, lendo e trabalhando tanto que tem consumido boa parte do meu tempo, além, é claro, do tempo perdido nas redes sociais, um passatempo que come muito tempo e do qual tenho tentado fugir rsrs, ainda mais agora com a bagunça que está o nosso país, e todo mundo querendo opinar, mas isso é assunto para outro post.

Hoje, cá estou para deixar registrado algo que não acontece todo dia, pelo contrário, algo raro de acontecer num mundo tão diversificado e competitivo. Ano passado, decidi me inscrever num concurso literário e para minha imensa felicidade fui laureada com o primeiro lugar com a crônica “Uma Titã com Nome de Guerreira” onde falo sobre a ponte Anita Garibaldi, de Laguna, SC, que foi inaugurada ano passado e que merecia, a meu ver, esta justa homenagem. Eu? Feliz é pouco! Espero que você goste, meu querido leitor:

Uma Titã com Nome de Guerreira
(por Graziela Antunes)

          Quem poderia imaginar que a vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, o terceiro município mais antigo do Brasil, atualmente cidade de Laguna, pudesse ser palco de uma das pontes mais esplêndidas do Brasil. A terceira maior ponte do país, medindo quase três km de extensão e a única estaiada1 em curva, leva o nome da heroína Anita Garibaldi, assim batizada em justa homenagem à guerreira lagunense que viveu e lutou com coragem e destemor pela liberdade de seu povo.
Inaugurada em 15 de julho de 2015, a ponte faz parte do projeto de duplicação da BR-101, rodovia que liga o Brasil de norte a sul, sendo erguida exatamente onde havia um dos piores gargalos do trânsito da região, situação que trazia um grande desconforto e insegurança para os moradores locais e para quem trafegava por ela todos os dias.
Mais conhecida como rodovia da morte, a BR-101 munida de seu cruel asfalto ceifou milhares de vidas. Sonhos foram destruídos, perdidos subitamente em acidentes brutais noticiados todos os dias nos principais jornais de Santa Catarina, tragédias que, infelizmente, fizeram parte do cotidiano das famílias catarinenses.
Quantas mortes poderiam ter sido evitadas? Quantas histórias de vida foram encerradas sem a chance de um último abraço, um derradeiro contato, um sonho realizado, apenas mais um sorriso ou um até breve? Quantos corações despedaçados no decorrer dessas cinco décadas com a morte de nossos entes queridos? Feridas abertas que parecem amenizar com o tempo, mas que jamais cicatrizam; continuam vivas, latejando de quando em quando, especialmente em momentos históricos como este.
Portanto, são inegáveis os benefícios advindos de sua construção, benesses talvez incalculáveis em se tratando de salvar vidas, privilégios estes que, apesar da dor que insiste em morar dentro do peito, faz-nos vibrar de tanto entusiasmo e alegria. A ponte traz consigo novos caminhos, novos sonhos, novas perspectivas, a valorização da região, do comércio local, do nosso povo, do Estado de uma maneira geral e o principal: a tranquilidade e a segurança de quem transita pela BR diariamente. Além de sua beleza estonteante, é evidente, que salta aos olhos e faz com que nos sintamos honrados de fazer parte dessa história. Anita, sem dúvida, ficaria orgulhosa!
À noite, a titã com nome de guerreira fica ainda mais bela! Suas luzes brilhantes enchem de vida e beleza o mais novo cartão postal da cidade e representam – e isso sou eu quem digo – as luzes apagadas de cada vida perdida no trecho sul da rodovia. E, onde quer que estejam nossos amigos e familiares que daqui partiram, com certeza, agora descansam um pouco mais em paz.

1 Ponte estaiada é um tipo de ponte suspensa por cabos constituída de um ou mais mastros, de onde partem cabos de sustentação para os tabuleiros da ponte.

 

Direitos Autorais: O autor se resguarda através da lei 9.610/98 que protege a criação intelectual, sendo que quaisquer destes posts publicados neste blog, quando compartilhados, deverão conter em seu rodapé a indicação de autoria: por Graziela Antunes


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remediando – Não fui eu que escrevi, foi?!

Há uns meses atrás, conversando com uma amiga que também gosta de escrever, ela me indagou como eu me sentia quando lia alguns de meus textos mais antigos. Respondi, sem pestanejar, que alguns textos eu amava e outros eu detestava, que alguns eu lia e pensava ” não é possível que fui eu que escrevi isso”. Não só pela maneira como foi escrito, mas também no que diz respeito ao conteúdo. Minha amiga logo deu um grito de felicidade (que susto gente!) rsrs… Ela sentia uma angústia por não gostar de alguns de seus próprios textos e se sentiu livre deste peso depois que percebeu que não era a única no mundo que se sentia assim, aliás chegamos à conclusão de que isso deve acontecer com a maioria das pessoas que gostam de escrever, ou pelo menos, com aqueles que gostam de escrever e que têm o mínimo de senso crítico, e mais além: autocrítica.

Vocês já devem imaginar que a conversa foi longa e regada a boas risadas e logo que cheguei em casa pensei em escrever a respeito, mas o tempo foi passando, passando… e só agora a vontade foi maior que a preguiça rsrs e então decidi imortalizar aquele momento nessas poucas palavras.

Nós mudamos, essa é a verdade, nossas opiniões e visão de mundo mudam à medida que aprendemos e evoluímos… e aquilo que escrevemos antigamente, em um dado momento, tempos atrás, pode não refletir mais o que pensamos hoje, agora, neste exato momento. Aquelas palavras refletiam o que escrevemos naquele momento de nossas vidas, quem éramos naquele exato momento, talvez, hoje, não mais.

Conclusão a que chegamos: os textos pertencem eternamente a quem os escreve, sendo fiéis ao que a alma do escritor trazia naquele instante, como se fosse uma fotografia imortalizando determinado momento ou opinião dentro dele, sem contudo, demonstrar realmente quem ele é ou quem ele veio a se tornar, uma vez que jamais paramos de aprender e de nos transformar. Ainda bem né?!

Direitos Autorais: O autor se resguarda através da lei 9.610/98 que protege a criação intelectual, sendo que quaisquer destes posts publicados neste blog, quando compartilhados, deverão conter em seu rodapé a indicação de autoria: por Graziela Antunes


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remediando – Religião x Espiritualidade

Refleti sobre este assunto recentemente assistindo ao Saia Justa, programa do Gnt que assisto quase todas as quartas à noite, pois adooooro, em que quatro mulheres modernas e bem diferentes umas das outras conversam e levantam discussões sobre assuntos da atualidade com um olhar feminino e uma pitada de bom humor. As opiniões entre elas muitas vezes divergem e isso é o mais bacana, assim a gente assiste, aprende, concorda, discorda, vê outros pontos de vista além dos nossos e procura aprender a respeitá-los e, de quebra, ainda dá boas risadas. Virei fã e garota propaganda, vou pedir um cachê rsrs.

Dentre os últimos que assisti, um deles falou a respeito deste tema: religião x espiritualidade, abordado no livro “Despertar: um guia para a espiritualidade sem religião” de Sam Harris, um tema polêmico e sempre atual, que vem de encontro com a tendência que se percebe no comportamento de muitos de nós, que nas últimas décadas, procuram um outro tipo de vida espiritual. Cada um sabe o que lhe faz bem e feliz, mas nada nos custa ler, questionar e aprofundar um pouco mais sobre o que nos foi ensinado/imposto. Vale a reflexão!

Texto de Frei Betto:

“A religião é instituição; a espiritualidade, vivência. Na religião há disputa de poder, hierarquia, excomunhões, acusações de heresia. Na espiritualidade predominam a disposição de serviço, a tolerância para com a crença (ou a descrença) alheia, a sabedoria de não transformar o diferente em divergente.

A religião culpabiliza; a espiritualidade induz a aprender com o erro. A religião ameaça; a espiritualidade encoraja. A religião reforça o medo; a espiritualidade, a confiança. A religião traz respostas; a espiritualidade, perguntas. Religiões são causas de divisões e guerras; espiritualidades, de aproximação e respeito.

Na religião se crê; na espiritualidade se vivencia. A religião nutre o ego, uma se considera melhor que a outra. A espiritualidade transcende o ego e valoriza todas as religiões que promovem a vida e o bem. A religião provoca devoção; a espiritualidade, meditação. A religião promete a vida eterna; a espiritualidade a antecipa. Na religião, Deus, por vezes, é um conceito; na espiritualidade, experiência inefável.

Vale lembrar que é imprescindível reduzir a distância entre religião e espiritualidade, não abraçar uma religião vazia de espiritualidade nem uma espiritualidade solipsista, indiferente às religiões. Quem pratica os ritos de sua religião, acata os mandamentos e paga o dízimo, mas é intolerante com quem não pensa ou crê como ele, pode ser um ótimo religioso, mas carece de espiritualidade. É como uma família desprovida de amor. A espiritualidade deveria ser a porta de entrada das religiões.”


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remediando – Os Clássicos serão sempre os Clássicos!

No início deste ano, coloquei como meta ler ao menos dois livros por mês. Alguns dirão que é pouco, outros que é muito e alguns outros que ler é uma besteira rsrs. No meu caso, eu digo para mim mesma que dois livros por mês digamos que seja aceitável, uma vez que eu adoro ler e, que se conseguisse, o faria mais constantemente e leria uma quantidade de livros muito mais abundante. Enfim, dois por mês!

Até agora tenho conseguido cumprir a meta – acho que mereço um bônus: vou me presentear com algo rsrs. – Mas esqueci de mencionar que existe um porém: não posso e nem quero ler qualquer livro, não, isso não! Quero os clássicos! Literatura clássica, aliás até reler – porquê não? – alguns dos clássicos que li já há tanto tempo e que tenho vontade de esmiuçar novamente.

Na lista estão clássicos já lidos ou não, como ‘Orgulho e Preconceito’ da incrível Jane Austen, ‘O Idiota’ do profundo Dostoiévski, ‘O Apanhador no Campo de Centeio’ de J.D Salinger e alguns das minhas escritoras preferidas: Virgínia Woolf, internacional, e Lya Luft, brasileira.

Pois bem, tudo isso para dizer que ontem terminei de ler – acho que este eu li e reli umas quatro vezes na vida – ‘Mrs. Dalloway’, livro da Virgínia, li uma edição especial. Qual a graça de ler um livro que você já leu? Alguns podem me perguntar! O lado bom de reler estes clássicos, além de cultura, da poesia que neles existe, de enxergar outros pontos de vista e blá blá blá, é relembrar onde eu o li pela primeira vez, o que eu estava fazendo na época, que idade eu tinha e doces lembranças do tipo, além de perceber que com a maturidade, por incrível que pareça, nós lemos com um outro olhar que o de antigamente.

E aí, depois de lê-lo novamente e agora em outro contexto de vida, confesso que gostei ainda mais dele rsrs. Mas não se iludam os que não gostam de ler ou os que não são muito chegados a um clássico; ele é difícil de ler, precisa ser lido e pensado; tem que ser lido devagar, sem pressa, como quem degusta um bom vinho. Aos adeptos de livros mais moderninhos será difícil amá-lo, já adianto, mas não custa tentar. Gostei, de novo, mas com um outro sabor desta vez.

A história do livro se passa em um dia de junho de 1923, em Londres; um livro inteiro para narrar apenas um dia, genial para uma escritora daquela época. Aliás, com este livro, Virgínia quebrou as regras da literatura da época, sendo muito criticada, porém hoje se sabe que foi aí que se iniciou o romantismo moderno. Ela quebrou paradigmas, ousou e deu certo! Fica aqui um trecho com sabor de quero mais para quem ficou curioso: “Sentia-se muito jovem; ao mesmo tempo, indescritivelmente envelhecida. Passava como um bisturi através de tudo; ao mesmo tempo, ficava do lado de fora, assistindo. Tinha a perpétua sensação, enquanto observava os táxis, de estar longe, longe, muito longe, no meio do mar, e só; tinha sempre o sentimento de que viver, mesmo um único dia, era muito, muito perigoso.”

– Fim –

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remediando – Nossos próprios monstros

Estou lendo um livro que descorre sobre as ideias de Carl Jung, pupilo do Freud e pai da psicologia analítica, e dentre outras considerações feitas no livro, ele fala de algo que já escrevi aqui no blog: sobre sermos seres, ao mesmo tempo, bons e maus. Jung diz que ‘não nos salvamos por imaginar o claro, mas pelo fato de tornarmos consciente o escuro’. Em outras palavras, isso indica que ter a noção de que não somos nem bons nem maus, mas sim bons e maus ao mesmo tempo, é importante para compreendermos nossa natureza. Somos nossas dores e nossas delícias, nosso lado luz e nosso lado sombra, o branco e o preto convivendo dentro de nós e definindo escolhas e atitudes.

Ele enfatiza que devemos desconfiar de quem vê a vida com felicidade absoluta. Quem embeleza a tudo e a todos, torna inócuo aquilo que não quer (mas que deveria) ver: as próprias sombras. A tendência em manter o sorriso no rosto em todas as circunstâncias demonstra o quanto a pessoa está desesperada consigo própria, com sua escolhas, com sua vida. O desafio mais importante para todos nós, seres imperfeitos, é justamente esse: perceber e encarar nossas trevas com coragem, em vez de negá-las. E, a partir daí, evoluir pessoal e espiritualmente falando. Só vence monstros quem assume os seus próprios.

E enfrentar nossos monstros e romper amarras – eis o poder que cabe a cada um de nós sobre nosso próprio destino. Sabedoria pessoal é sinônimo de reconhecimento e enfrentamento do que existe de pior em nós. Na hora de tomar atitudes impensadas e fazer julgamentos muito severos, pare e pense em você. É mais fácil enxergar o lado negro dos outros do que o nosso.

Grande ‘dica’ essa do Jung 😉

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remediando – A gata que amei

Já tive vários cachorros e dois gatos na minha família e já perdi vários destes meus amigos, mas é o primeiro gato que perco, o primeiro que a morte me tira, e confesso que a dor que estou sentindo hoje, depois de perder a minha gatinha, que ficou 12 anos conosco (nossa, mais de uma década!) e que pra mim era sim um membro da família é algo muito triste, e muito mais doloroso do que a dor que senti ao perder os meus cachorros. Não que eu não tenha sofrido e chorado com a morte dos meus cães, sim eu também sofri, mas com a minha gata está sendo diferente, algo mais intenso.

Talvez porque ela vivesse atrás de mim: onde eu ia lá estava ela! Às vezes pedindo um carinho, às vezes se rolando no chão ao sentir o sol quentinho batendo nos seus pêlos, às vezes querendo que eu dividisse com ela o que eu estava comendo, às vezes ronronando quando estava feliz, muitas e muitas vezes dormindo (ela adorava dormir em cima do livro enquanto eu o lia, ou tentava lê-lo), algumas vezes brincando ou brigando com os cães, 12 anos dormindo ao meu lado todas as noites, às vezes brincando com as sacolas plásticas que ela tanto amava e, muitas vezes, durante minhas tarefas diárias, ela simplesmente ficava ali, parada, do meu lado, só me observando e me fazendo companhia. E ela se contentava com isso, em estar ali ao meu lado, estivesse eu fazendo o que fosse. Mas a Pitty (era esse o seu nome) achou que já era hora de partir, e partiu. E meu coração partiu-se também! E a nossa páscoa ficou mais triste…

Algumas pessoas podem não entender o que estou sentido e até achar uma besteira, afinal vivemos em uma sociedade em que ainda existem muitos preconceitos com relação ao amor que um adulto pode sentir por seu animal de estimação e, principalmente, com a dor do luto que sentimos ao perdê-los, especialmente quando ele é um gato, um bicho com o qual muita gente ainda têm vários preconceitos. Para muitos, demonstrar sentimentos é sinal de fraqueza, ainda mais quando o outro não é um ser humano e sim “apenas” um animal, pois eu vejo de outro modo: demonstrar o que sentimos pelas pessoas e por esses serezinhos e ter a coragem de ficar vulnerável, só pode ser próprio de pessoas muito fortes, amorosas, corajosas, seres, literalmente, humanos!

ps. Este texto é uma homenagem á minha Pitty, uma gata doce, companheira fiel e carinhosa que me proporcionou momentos muito felizes e muito afeto nos últimos 12 anos da minha vida. Vá em paz, minha ‘Tizinha’, minha ‘coelhinha’! :`(

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remediando – Eleições xenofóbicas

Encerrada as eleições presidenciáveis no Brasil, com a vitória de Dilma (PT) o que se viu nas redes sociais foi uma enchurrada de posts e comentários preconceituosos e xenofóbicos ao povo do Norte e Nordeste do país. Como se no Sul ninguém tivesse votado na candidata do PT; sendo que metade do RS, mais da metade do RJ e MG, um pouco menos da metade de SC, PR e ES votaram pela continuidade de Dilma, ou seja, milhões de sulistas votaram nela.

Seriam então estes milhões de sulistas que votaram em Dilma um bando de ignorantes como afirmam os facistas sulistas a despeito dos nortistas e nordestinos? E o que dizer dos votos que Aécio recebeu nestas regiões? Se, por exemplo, Aécio obtivesse uma vitória de 60% contra 40% de Dilma em Minas Gerais onde foi governador, isso já seria suficiente para que ele saísse vitorioso das eleições.

É importante lembrar também que quando FHC foi eleito, nas duas vezes, ele venceu no Nordeste. Aliás, também deu Collor no Nordeste em 1989. Naquela época não existia Facebook para vermos o preconceito ou ele não existia? Faça você mesmo esta reflexão.

Lidar com a diversidade faz parte da vida, ou pelo menos deveria ser assim. O processo democrático possibilita isso: democracia não é sinônimo de alternância, mas a alternância pode ser consequência do processo democrático. A verdadeira mudança começa dentro de cada um de nós, diminuindo nossos pré conceitos e julgamentos, sendo mais humildes e honestos no nosso dia a dia, e, sobretudo, de como aceitar a derrota de uma opção ideológica, sem preconceitos e estupidez.

Meu país não é o sul, meu país é o Brasil, porque não me acho melhor que ninguém pelo fato de viver aqui no sul e não quero construir um muro entre nós, o mundo precisa de mais pontes que nos unam, e não de muros que nos segreguem.

Fora o preconceito, fora a arrogância, fora a hipocrisia! Viva a democracia, viva as diferenças, viva o Brasil!

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remediando – Empreender é para inquietos

Li este texto no site do Empreendedorismo Rosa e me identifiquei tanto que resolvi publicar aqui no blog, espero que vocês também gostem:

“Desde que me conheço por gente, tenho lembranças de ser muito comunicativa, curiosa e questionadora. Uma inquieta por natureza. Sempre interessada em saber como, onde e por quê. Não me contentava em apenas seguir as regras e os padrões estabelecidos. O que não quer dizer que não seguisse, muitas vezes foi necessário. Mas, sempre questionei. E confesso que não mudei muito desde lá.

Hoje como empreendedora, sigo inquieta, curiosa e questionadora. Cada dia mais. E com isso estimulo a todos os que convivem comigo, a também buscarem esta inquietude positiva. Aquela que se dá no sentido do não acomodar-se, de buscar o aperfeiçoamento e respostas para os seus propósitos de vida e de carreira. Para mim, a alma empreendedora é eternamente inquieta e precisamos alimentá-la para garantir o nosso crescimento pessoal e profissional.

Vou lhe desafiar a observar as crianças – especialistas no tema inquietude – veja como são motivadas pela curiosidade e alegria de viver cada momento como se fosse único e especial. Faça como elas, estimule os seus sentidos e realize atividades que despertem a sua alma INQUIETA. Que tal um curso de teatro para começar a se RE-conectar com a sua criança interior? “Ela” com certeza vai adorar!

Não precisa sair da casinha, mas, por favor, pelo menos tente sair da caixa.”


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remediando – Triste fim

Tristes dias aqueles em que perdemos alguém que a gente ama. Sensação de vazio no peito de saber que nunca mais o veremos, lágrimas teimosas que não se cansam de rolar dos olhos marejados, tento escrever, mas engasgo… um nó na garganta que aperta cruelmente a alma…

Explicar o que se sente nesta hora é difícil. Nenhuma palavra, por mais melancólica que seja, será capaz de expressar o que dentro de mim se passa. Então, deixo que as lágrimas falem por mim, elas falam mais que mil palavras…

A morte é cruel, ela chega sorrateira com sua foice afiada e corta subitamente a seiva da vida que em alguém pulsava… e a gente desmorona e chora em cima da pessoa amada.

Triste fim de uma jornada.

 

(Texto em homenagem a alguém especial que perdi essa semana)

 

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remediando – O mundo é infinito, cheio de possibilidades!

Viver é preciso, questionar-se também!

O texto a seguir é do livro Os Problemas da Filosofia, de Bertrand Russel.

“O valor da filosofia encontra-se, de fato, na sua própria incerteza. O homem sem rudimentos de filosofia passa pela vida encarcerado nos preconceitos derivados do senso comum, das crenças habituais do seu tempo ou da sua nação, e de convicções que se desenvolveram no seu espírito sem a cooperação ou o consentimento da sua razão ponderada. Para tal homem, o mundo tem tendência a tornar-se definido, finito, óbvio; os objetos comuns não levantam questões, e as possibilidades estranhas são desdenhosamente rejeitadas.

A filosofia, apesar de ser incapaz de nos dizer com certeza qual é a resposta verdadeira às dúvidas que levanta, tem a capacidade de sugerir muitas possibilidades que alargam os nossos pensamentos e os libertam da tirania do hábito. Assim, apesar de diminuir a nossa sensação de certeza quanto ao que as coisas são, a filosofia aumenta em muito o nosso conhecimento do que podem ser; elimina as doutrinas e o dogmatismo algo arrogante daqueles que nunca olham para além do seu ponto de vista e nunca viajaram no território da dúvida libertadora, pois não querem sair da sua zona de conforto. A filosofia mantém vivo o nosso sentido de deslumbramento ao mostrar coisas familiares sob um aspecto estranho.”