remediando

em busca da felicidade


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remediando – Religião x Espiritualidade

Refleti sobre este assunto recentemente assistindo ao Saia Justa, programa do Gnt que assisto quase todas as quartas à noite, pois adooooro, em que quatro mulheres modernas e bem diferentes umas das outras conversam e levantam discussões sobre assuntos da atualidade com um olhar feminino e uma pitada de bom humor. As opiniões entre elas muitas vezes divergem e isso é o mais bacana, assim a gente assiste, aprende, concorda, discorda, vê outros pontos de vista além dos nossos e procura aprender a respeitá-los e, de quebra, ainda dá boas risadas. Virei fã e garota propaganda, vou pedir um cachê rsrs.

Dentre os últimos que assisti, um deles falou a respeito deste tema: religião x espiritualidade, abordado no livro “Despertar: um guia para a espiritualidade sem religião” de Sam Harris, um tema polêmico e sempre atual, que vem de encontro com a tendência que se percebe no comportamento de muitos de nós, que nas últimas décadas, procuram um outro tipo de vida espiritual. Cada um sabe o que lhe faz bem e feliz, mas nada nos custa ler, questionar e aprofundar um pouco mais sobre o que nos foi ensinado/imposto. Vale a reflexão!

Texto de Frei Betto:

“A religião é instituição; a espiritualidade, vivência. Na religião há disputa de poder, hierarquia, excomunhões, acusações de heresia. Na espiritualidade predominam a disposição de serviço, a tolerância para com a crença (ou a descrença) alheia, a sabedoria de não transformar o diferente em divergente.

A religião culpabiliza; a espiritualidade induz a aprender com o erro. A religião ameaça; a espiritualidade encoraja. A religião reforça o medo; a espiritualidade, a confiança. A religião traz respostas; a espiritualidade, perguntas. Religiões são causas de divisões e guerras; espiritualidades, de aproximação e respeito.

Na religião se crê; na espiritualidade se vivencia. A religião nutre o ego, uma se considera melhor que a outra. A espiritualidade transcende o ego e valoriza todas as religiões que promovem a vida e o bem. A religião provoca devoção; a espiritualidade, meditação. A religião promete a vida eterna; a espiritualidade a antecipa. Na religião, Deus, por vezes, é um conceito; na espiritualidade, experiência inefável.

Vale lembrar que é imprescindível reduzir a distância entre religião e espiritualidade, não abraçar uma religião vazia de espiritualidade nem uma espiritualidade solipsista, indiferente às religiões. Quem pratica os ritos de sua religião, acata os mandamentos e paga o dízimo, mas é intolerante com quem não pensa ou crê como ele, pode ser um ótimo religioso, mas carece de espiritualidade. É como uma família desprovida de amor. A espiritualidade deveria ser a porta de entrada das religiões.”


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remediando – Os Sábios de antigamente

Não se fazem mais sábios como antigamente: Platão, Aristóteles, Karl Marx, Voltarie, Sêneca, Maquiavel, Nietzsche, Galileu e tantos outros. Parece até que eles eram produzidos em massa! Sábios filósofos tão citados hoje nas redes sociais. Mas o que é um filósofo? O que ele faz? Primeiro é necessário entender o que é filosofia: palavra de origem grega que significa literalmente «amor à sabedoria» é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.

Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceitual, as experiências de pensamento e outros métodos a priori.

As atividades a que nos dedicamos cotidianamente pressupõem a aceitação de diversas crenças e valores de que nem sempre estamos cientes. Acreditamos habitar um mundo constituído de diferentes objetos, de diversos tamanhos e diversas cores. Acreditamos que esse mundo organiza-se num espaço tridimensional e que o tempo segue a sua marcha inexorável numa única direção. Acreditamos que as pessoas ao redor são em tudo semelhantes a nós, veem as mesmas coisas, têm os mesmos sentimentos e sensações e as mesmas necessidades. Buscamos interagir com outras pessoas, e encontrar alguém com quem compartilhar a vida e, talvez, constituir família, pois tudo nos leva a crer que essa é uma das condições para a nossa felicidade.

Periodicamente reclamamos de abusos na televisão, em propagandas e noticiários, na crença de que há certos valores que estão sendo transgredidos por puro sensacionalismo. Em todos esses casos, nossas crenças e valores determinam nossas ações e atitudes sem que eles sequer nos passem pela cabeça. Mas eles estão lá, profundamente arraigados e extremamente influentes. Enquanto estamos ocupados em trabalhar, pagar as contas ou divertir-nos, não vemos necessidade de questionar essas crenças e valores. Mas nada impede que, em determinado momento, façamos uma reflexão profunda sobre o significado desses valores e crenças fundamentais e sobre a sua consistência.

É nesse estado de espírito que formularemos perguntas como: “O que é a realidade em si mesma?”, “O que há por trás daquilo que vejo, ouço e toco?”, “O que é o espaço? E o que é o tempo?”, “Será que tudo o que acontece é sempre antecedido por causas?”, “O que é a felicidade? E como alcançá-la?”, “O que é o certo e o errado?”, “O que é a liberdade?”.

Essas perguntas são tipicamente filosóficas e refletem algo que poderíamos chamar de atitude filosófica perante o mundo e perante nós mesmos. É a atitude de nos voltarmos para as nossas crenças mais fundamentais e esforçar-nos por compreendê-las, avaliá-las e justificá-las. Muitas delas parecem ser tão óbvias que ninguém em sã consciência tentaria sinceramente questioná-las. Poucos colocariam em questão máximas como “Matar é errado”, “A democracia é melhor que a ditadura”, “A liberdade de expressão e de opinião é um valor indispensável”. Mas, a atitude filosófica não reconhece domínios fechados à investigação. Mesmo em relação a crenças e valores que consideramos absolutamente inegociáveis, a proposta da filosofia é a de submetê-los ao exame crítico, racional e argumentativo, de modo que a nossa adesão seja restabelecida em novo patamar. Em outras palavras, a proposta filosófica é a de que, se é para sustentarmos certas crenças e valores, que sejam sustentados de maneira crítica e refletida.

Segundo Platão, pai da filosofia, na base da filosofia, estaria a curiosidade típica das crianças ou dos que não se contentam com respostas prontas. Talvez por isso eu goste tanto de filosofia!

Leia mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia


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remediando – Sete de Setembro

Na data de hoje comemoramos a Independência do Brasil. A separação política entre a colônia do Brasil e a metrópole portuguesa foi declarada oficialmente no dia 7 de setembro de 1822.

Acredito que no dia de hoje a declaração da Independência deve servir de exemplo para que haja união e um esforço conjunto para tornar o Brasil uma nação melhor. Numa época em que observamos estupefatos um mensalão de nossos governantes, o patriotismo anda abalado.

A data deve ser marcada pela reflexão do papel de cada brasileiro no desenvolvimento do País. Devemos realçar os sentimentos patriótico e cívico, que devem ser fortalecidos em toda a sociedade brasileira. E nada melhor que o período de eleições para exercer este sentimento patriótico: não vendendo nosso voto em troca de gasolina, tijolos ou favores de qualquer tipo. Votando consciente ou com o que cada um de nós acha coerente!

Que todos nós cidadãos, trabalhadores, empresários, instituições e governantes possamos fazer de tudo por um País mais próspero, mais justo e mais solidário.

A maioria de nós anda enojada com tanta sujeira, mas é preciso continuar fazendo a nossa parte e acreditar que esse país ainda tem jeito.

Parabéns a todos nós cidadãos brasileiros!


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remediando – 6 meses de blog =)

Hoje o blog remediando está completando 6 meses e é muito satisfatório ver o quanto os amigos têm lido e curtido os temas. São mais de mil visualizações, isso mesmo, mais de 1000 eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee =)

Tenho recebido um retorno muito positivo de todos e fico muito feliz em poder instigá-los à reflexão de tantos assuntos e de poder dividir o que aqui escrevo e o que penso com tantas pessoas inteligentes e bacanas.

Através da escrita dividimos com o mundo o que pensamos. É escrevendo que mostramos o que há escondido por trás da aparência. A escrita traz o que vem da alma, ela mostra a verdadeira essência.

‘Por isso escrevo e escreverei: para instigar o meu leitor imaginário – substituto dos amigos imaginários de infância? – a buscar em si e compartir comigo tantas inquietações quanto ao que estamos fazendo com o tempo que nos é dado.’ Lya Luft

Muito obrigada pelo carinho de vocês.